As relações entre as pessoas são essenciais na nossa vida. Na origem das relações está a convicção de que o sucesso e a felicidade dependem, em grande medida, da aptidão para criar e manter boas relações humanas. Cada dia é necessário lidar com novas situações que surgem - boas ou más; Há a necessidade de ser forte ou sensível, sério ou divertido. Quase todos já fomos crentes de que os conhecimentos culturais são só por si tudo mas, na verdade, além destes é necessário habilidade para falar, para convencer os outros do seu modo de pensar, e saber "vender" as suas próprias ideias (especialmente na vida profissional), entre muitos outros aspectos.
Para bom relacionamento com os outros temos como condições básicas a auto-estima e a auto-confiança, atitudes facilitadoras da comunicação interpessoal. Uma pessoa que se conhece poderá, mais facilmente, superar os seus pontos fracos e desenvolver os pontos fortes, portanto, embarque na fascinante aventura de descobrir-se a si mesmo e tomar consciência das próprias capacidades e limitações! Aproveite todas as opiniões, favoráveis e desfavoráveis - aprendemos com os amigos simpáticos, mas também com os inimigos. Quem gosta de si cultiva relações humanas positivas, pois não vive dependente da aprovação dos outros nem receia as suas críticas. Vejamos que é agindo com originalidade, e não copiando os outros, que reafirmamos a nossa identidade e construímos a auto-estima. Temos de estimular, valorizar os nossos esforços, pois eles dependem exclusivamente de nós. Quando uma pessoa se aceita como é, tem mais tendência a aceitar os outros como são e a viver em harmonia com eles.
Tentativas e erros são companheiros inseparáveis em qualquer aspecto na vida. tentativas e erros revelam-nos as nossas capacidades e indicam-nos o melhor caminho a percorrer; tornam-nos mais maduros, experientes e competentes. A atitude mais sensata perante o erro é a daqueles que sabem dominar e enfrentar o fracasso, ou seja, sabem que nenhum fracasso é definitivo. É saudável defender o "eu" dos ataques e das ofensas. Mas é um erro alimentar ódios ou desejos de vingança, porque isso significa torturar-se e destruir-se, consequentemente, deformar a própria personalidade.
Uma pessoa com amor-próprio, em vez de se encher de sentimentos negativos, procura ter uma atitude positiva perante a incompreensão, a ingratidão e as críticas alheias. Esta atitude implica saber aceitar o inevitável, desprezar as ninharias e aprender com os outros. Os outros são responsáveis por aquilo que dizem ou fazem. Mas nós somos responsáveis, pela forma como reagimos. A crítica é deles. A reacção é nossa.
Na vida, há situações que não podemos evitar. Num mundo frio e competitivo, são naturais a inveja e a maledicência, sobretudo em relação às pessoas que ultrapassam a mediocridade e se mostram superiores em alguma coisa. Temos de aprender a aceitar a realidade da vida e alimentar pensamentos positivos, isto não torna os outros mais simpáticos, mas ajuda a suportar as suas críticas. A aceitação do inevitável é um sinal de amor-próprio, e, este fortalecido é porto de abrigo contra a tempestade das críticas. O apreço por si mesmo favorece o auto-domínio que permite manter a serenidade e o sentimento de humor.
O Homem inteligente não se deixa possuir pelo desejo de contra-atacar.
Para ser feliz uma pessoa tem de aprender a viver com os outros!
Jesus Cristo ofereceu aos homens um conselho cheio de sabedoria: "Ama os teus amigos."
Lucília e CB
Jornal Novo Horizonte - Grupo de Jovens de Macieira de Cambra
Publicação Trimestral de Inspiração Cristã
Agosto/Setembro/Outubro 1996
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