Uma melodia pode mudar cada instante para melhor. Vivermos e revivermos momentos que nos marcam com músicas é uma delícia. Cada música com o seu estilo tem o poder de nos levar a ambientes diferentes, a momentos marcantes diferentes, a paisagens diferentes, a pessoas diferentes, a locais diferenciadores de dança, com acuidade auditiva ao gosto de cada um.
Um local público com música faz toda a diferença e se gostamos da energia musical ouvida e sentida num bar, num restaurante, num ginásio, ou num hipermercado, por exemplo, voltamos mais cedo ao mesmo lugar novamente, e, gastamos mais também – mais tempo e também mais dinheiro.
Ouvir o que nos encanta revitaliza a nossa interioridade e aviva a nossa perspicácia musical com quem nos cerca. Porque partilhar gostos musicais é uma grande área motivacional que por certo enche qualquer um de prazer.
A música leva-nos a acreditar mais no ser humano e inspira gerações e gerações a ter razões para ser melhor pessoa. Mobiliza campanhas grandiosas de coragem e autêntica solidariedade pelo mundo fora. A música é uma autêntica inspiração feliz, e, cantar uma música que gostemos está provado que aumenta a felicidade.
Uma música pode elevar-se a um musical. Um musical apresenta glamour, imagens, danças e sons que nos fazem sonhar e delirar com o reino da fantasia. É o género cinematográfico que mais nos transmite emoções de tempos vividos. Enche-nos de sensações de alegria, paixão, compaixão, gratidão e amor.
A música é uma linguagem do universo, que todos entendem e traz valores consigo, com os quais as pessoas se identificam. Mostra os gostos e afinidades das pessoas. Os casais que partilham os mesmos valores e interesses são mais felizes do que os que não o fazem. O mesmo acontece com um povo inteiro, a música assim como interesses e valores da pátria podem contribuir para a sua felicidade coletiva. Por exemplo, o Fado é um Património Cultural Imaterial da Humanidade, que une Portugal e todos os portugueses com o seu sentimento inexplicável.
A música é uma arte. A arte é tudo aquilo que toca os nossos sentidos em determinado instante da vida. Hoje pode ser uma peça de teatro, amanhã uma música, mais tarde uma mancheia de fotografias, posteriormente uma pintura, ou um filme que nos deixa os olhos marejados de lágrimas, ou maravilhados emocionalmente, entre muitas outras situações semelhantes. A música é uma arte que mexe interiormente connosco, nos cerca de compaixão e sintonia com as palavras e sentimentalismos que proporciona.
Tudo ao mesmo tempo ou compartimentados enchem a nossa mente de felicidade instantânea ou até duradoira, porque a lembrança faz-nos reviver emoções adquiridas. Não há felicidades eternas senão não percorreríamos o caminho da busca permanente da felicidade nas nossas vidas. Se assim fosse não daríamos o valor que cada um lhe atribuí. Queremos sempre mais. Mais vivências, mais emoções. Elas guardam o nosso território pessoal e coletivo.
Colocar positividade em tudo aquilo que fazemos, do mais simples ao mais complexo é uma arte para sermos bem-sucedidos. Acontece com a positividade musical, melhor dizendo, com a relação que existe entre a demência e a música. Segundo um estudo inglês, memórias, humor e linguagem são aspetos importantes para quem se liga à música, além disso, aprender a tocar um instrumento musical ainda é mais benéfico na prevenção saudável de demência.
Uma dica prática para melhor viver os seus dias e o seu tempo é fazer listas de música de acordo com as suas emoções e seus sentimentos. Faça uma lista de músicas para ouvir quando estiver alegre, outra para quando estiver a trabalhar, outra para quando estiver melancólico, outra quando estiver surpreendido, para quando estiver a estudar, outra para quando estiver a fazer desporto, outras para quando se sentir feliz e por aí adiante.
A música é aquilo que não se diz e se sente no ambiente.
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