terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Felicidade: uma mudança própria


     A felicidade é uma mudança própria. Nós não podemos mudar o outro. Temos de nos mudar a nós próprios e não os outros. Somos muitas vezes espelho do que dizemos, fazemos e transmitimos aos outros de nós próprios. Se mudarmos podemos continuar num mundo em mudança, mesmo que este não mude, o que não é razoável (a não ser que vivamos numa redoma longe da civilização), nós mudamos. A mudança é uma constante da vida. Cada vez nos transformamos em maior diversidade de conhecimento e acumulação de novos saberes, e, é assim que deve ser: mudar com a mudança e incrementar sabedoria com a idade, para utilidade própria e de todos os que o rodeiam. Sermos melhores pessoas. Inovar e aliciar o quotidiano das melhores emoções. 

    Temos poder de felicidade com pequenas mudanças próprias diárias porque todos temos dois lados, um bom e outro menos bom; ganha aquele que alimentarmos na vida. Alimente o lado frutuoso e abundante da vida. É bom saborear a vida e aproveitar o que ela nos proporciona para sermos melhores. A cada momento podemos ser melhores e não exigir aos outros que sejam melhores. A caminhada começa com um passo nosso. Não devemos desperdiçar as nossas energias a tentar mudar o outro, os outros ou quem quer que seja – não vale a pena. Com o nosso amor e amizade podemos elucidar e dar a nossa opinião sincera, porém, a mudança é pessoal, personalizada e só depende de si próprio, no seu âmago pensante e de ação. Sem ação nada feito! Os outros só percebem quando querem a mudança e não quando queremos nós a mudança. 

    Temos o poder em nós para a conquista de felicidade com as nossas próprias mudanças; não dependemos dos outros para mudar o que quer que seja porque existe o respeito pelas nossas e pelas escolhas dos outros. Cada qual segue o caminho que quer, não devemos cativar imposições, só a nós próprios, com metas concretizáveis de preferência. O nosso mundo deve ser permeável ao ouvir as melhores ideias, surgidas da própria ou alheia experiência de vida, que se adequam aos nossos objetivos de vida.

    Ser dependentes dos outros não é uma solução ótima. Temos de jogar os nossos próprios dados de vida e conviver saudavelmente com os seus resultados. O nosso “barro” (de que somos feitos) só pode ser moldado por nós próprios; enquanto indivíduos inseridos numa sociedade. Muitas vezes caímos com as nossas próprias ideias, todavia essa leveza leva à abertura daquilo que é verdadeiramente significativo na nossa vida e pelo qual passaremos a lutar com mais garra. Nunca é tarde para realizar novos sonhos ou embarcar em novos sonhos na vida. Os sonhos são uma constante de quem é feliz e não se contenta com o seu estado na zona de conforto. Deitar fora tudo o que seja indesejado é a melhor opção na vida. Dar positividade para receber positividade vale a pena; não queira mudar os outros, mude-se a si próprio: atrai coisas boas para si e para os outros que o rodeiam. Ame-se a si próprio. Lute, faça a sua mudança própria para conquistar aquilo que lhe dá felicidade.

    Na vida a felicidade pode ser uma mudança própria constante, constantemente, porque estamos em constante aprendizagem e ligações de rede global. Não há mais constante da constante da vida que a mudança. A nossa ação, o nosso improviso inovador, a competição faz parte da nossa vivência quotidiana. Sabemos que na vida a mudança é constante mas nem sempre vivemos como mudança constante para a felicidade na nossa própria vida. Dá que pensar. Um facto é saber que estamos em constante mutação num Mundo global, o outro é agir em consonância com o facto de sabermos isso.

    A nossa transformação em nós mesmos é feita através dos outros, por meio das interações com os outros, muitas vezes inconscientemente. Aquilo que nos cativa infiltra-se em nós facilmente. Sofremos processos de influências, que nem sempre são óbvios mas aparecem para nos mexermos na direção que almejamos. A nossa capacidade de mudança é afetada pelo desenvolvimento da nossa capacidade individual de pensar e raciocinar, das nossas competências perante as atividades sociais e as necessidades do mundo que nos envolve. 

    Quando somos bons em algo influenciamos os outros. Não somos mais do que alguém por isso. Também, a maneira como construímos a nossa vida influencia a vida dos outros que nos cercam. Somos influentes quando conseguimos mudar o paradigma de pensamentos dos outros, as suas crenças e as suas formas de agir para melhor. Nós temos o dom de controlar a forma de reagir perante aquilo que nos acontece. Uma mudança pode ocasionar muitas mudanças. Tudo parte de si, como age àquilo que lhe acontece. Mas pense também o seguinte: a vida dos outros não tem as respostas para nós. A vida dos outros é diferente da nossa, nela nos podemos ponderar mas nunca copiar, porque a nossa vida tem arraiais diferentes dos outros pelo seu percurso único.

    Somos bem-sucedidos na vida, na maioria das vezes, porque estamos sempre a aprender coisas novas todos os dias e a utilizá-las. Esta mudança é decisiva. E o que importa acima de tudo para tal e para os outros é a nossa identidade, o nosso carácter, influenciador e correto.

    Quando não reagimos, ou quando estamos inativos, estamos com dúvidas e relâmpagos menos bons. Para afastar esses temores não podemos ficar parados à espera que “caia do céu” o que queremos. Não podemos ficar parados sentados à espera de mudanças sem nada fazermos para mudar. Temos de ligar o “gatilho”, sair e ir à luta, à procura da mudança que almejamos de feliz, do pensar que se torna ação e resolve a situação em que nos encontramos. Lutar pelos objetivos razoáveis e concretizáveis que nos darão vida novamente faz parte do trilho vivencial e harmonioso. Seguir em frente com altruísmo, criando hábitos felizes que nos recompensam com bem-estar e qualidade de vida.

    Temos de saber o caminho ou descobrir o caminho. Mudar os hábitos enraizados: não fazer as coisas por hábito. Ter coragem mínima para não adiar a mudança. A procrastinação não é um hábito saudável se utilizado como habituação. O ideal é investir em si e não em coisas supérfluas. Aumente a abundância do que mais deseja na sua vida. Não deixe que alguém lhe tire as suas próprias escolhas – mudanças - ou não deixe segui-las.

    Saía de si mesmo, da sua ociosidade habitual e abrace o que mais ama. A motivação para uma mudança pode vir de onde menos esperamos: uma inspiração em algo ou alguém; da educação que possuímos ou dos tipos de lazer com que nos ocupamos. Nestes três pontos encontramos fontes de “água viva” para mudanças boas. Podemos divertirmo-nos, ajudar os outros, sermos melhores pessoas e até ganhar mais dinheiro com a nossa mudança positiva. Irá sempre haver alguém que nos olhe de lado, mas “é a vida” e, cada qual responde e sente pelos seus atos. A nossa estabilidade social contributiva contribui para a estabilidade da sociedade em que nos inserimos. A compreensão é essencial para sermos pessoas úteis e felizes da sociedade.

    A felicidade é uma mudança que acontece porque agimos em conformidade, tomamos ações que levam até ela. Não são hipóteses mas sim ações que nos movem para onde desejamos. São a nossa criação do que definimos felicidade para nós.

    Sempre que dizemos a alguém que mudou, estamos a ver uma forma diferente daquela que imaginávamos para essa pessoa. Não devemos encarar isso como algo menos bom, pelo contrário, significa que há uma forma de vida, uma estética mais original da vida em alguém, que não imaginávamos até esse momento. Devemos viver a vida à nossa maneira e não da forma que agrade aos outros. Ponha as “mãos à obra” na sua vida. Exercite as suas competências favoritas para ser ainda mais feliz. Faça a sua mudança própria!


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